Embora dando apoio e fazendo parte do Governo Municipal, foi consciente mesmo sabendo que o prefeito Roberto Pessoa aconselhado por alguns maus assessores ou bajuladores poderia exonerar sua esposa, como assim o fez. Quintino do Bec disse que tomou uma decisão honesta porque: “Eu não estou traindo o governo, porque falta quase um ano para a eleição do novo Prefeito que será escolhido pela população, e eu não sei nem quem são os candidatos A, B ou C e D. O Governo ou quem quer que seja do bloco aliado, não poderá dizer que essa minha ida para o PSDC foi traição, porque traição é aquele que abandona o navio na saída ou em alto mar, quando já ficam sabendo quem é o candidato e quem vai ganhar, e não é o seu (aconteceu isso em 2004 e acontecerá de novo em 2012)”.
Ressaltou ainda que não está preocupado com a perda do privilégio e nem chateado com o governo, pois entrou e saiu de cabeça erguida. Apenas lamenta a decisão do Prefeito e de alguns que fazem parte do governo por essa atitude, considerada mesquinha pelo educador, porque, segundo ele, ajudou na reeleição do Roberto Pessoa e também a eleger as duas candidatas do governo para a Assembléia e Câmara Federal. Mas como diz o ditado na política, alguém passa a ter mais prestígio na proporção em que é bajulador, medíocre e picareta. Muitos do que hoje estão no Governo Municipal de Maracanaú não tem a coragem de sair porque vivem e dependem da Prefeitura para sustentar a família, mas, num tom de desabafo, diz: “Nos meados de junho a revoada vai ser grande e o Prefeito Roberto Pessoa irá afundar sozinho”, conclui Quintino do Bec.
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