domingo, 25 de novembro de 2012

A BRAVURA E DIGNIDADE DE UMA MÃE NORDESTINA: DONA ANTONIÊTA FERNANDES

A história lembra um pouco a trama da novela Senhora do Destino










“Parei para lembrar um pouco da história de vida da minha saudosa mãe Antonia Fernandes do Nascimento – dona Antoniêta - , que perdeu o seu marido na década de 70, na pequena cidade de Areia Branca – Rio Grande do Norte, e que teve a responsabilidade de criar 11 filhos (todos menores de idade), dentre os quais: 7 homens e 4 mulheres”, diz o filho primogênito, jornalista Assis Nascimento, aos 55 anos.
Os filhos de dona Antoniêta (que Deus à chamou em 30 de outubro de 2003, há exatamente nove anos), estão encaminhados na vida, morando em Fortaleza e Maracanaú, hoje cada um com suas famílias e agradecidos pela bravura e dignidade dessa mãe, que como muitas pelo mundo à fora, nos deixam na saudade, e por atitude como essa, é que a chamo de Senhora do Destino.
Com a irreparável perca do marido, sindicalista e marítimo Antônio Filgueira do Nascimento (Giló), dona Antoniêta num ato de bravura, com a cara e a coragem, depois do sofrimento que passou, precisou dar continuidade a vida ao lado dos filhos. Daí, foi obrigada a deixar a pequena cidade potiguar, para tentar sobreviver perto de seus familiares na Capital do Ceará, e assim, poder educar os 11 filhos.
  











Logo no início de 74, quase dois anos após a morte do marido, a Senhora do Destino (da ficção para a vida real) passou a morar com os filhos na Cidade 2000, em Fortaleza. Arranjou escola para cada um, buscando assim, uma vida melhor para si e para os filhos ainda crianças e adolescentes. A história da mãe Antoniêta Fernandes, lembra um pouco a trama da novela Senhora do Destino (Rede Globo), mas aqui, o marido foi brutalmente assassinado em meados de 1972, quando naquele momento ela se encontrava desesperada, por não ver ali um futuro melhor para dar aos filhos. Ela entra em contato com o irmão Arnaldo Fernandes, em Fortaleza, pedindo o apoio para sua decisão de morar na Capital alencarina, sendo correspondida na época.

Nossa eterna gratidão por tudo que fizestes por nós, seus filhos:

ASSIS, NÍCIA, FILGUEIRA, AURINEIDE, CÍCERO, AROLDO,
DENISE, ADAILTON, ACRÍSIO, ANÍBAL E ELIZÂNGELA.

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